quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Não saiu o gol, mas foi bem

Foi bem o Grêmio em sua estreia na Libertadores. Claro que poderia ter sido melhor, bem melhor, mas valeu pela combatividade mostrada, pela ofensividade, pelo conjunto. Não saiu gol e o nervosismo do time contribuiu para isso. O fato é que a mobilização da direção, da torcida, da mídia em torno da participação do Grêmio nesta copa tem jogado uma responsabilidade grande nas costa dos atletas. E isso, se por um lado estimula, por outro gera tensão. Mas é melhor assim.
Destaque para Souza. O cara está jogando muita bola. Busca o jogo, articula, conclui. E se o Tri da América acontecer, ele é candidatíssimo ao posto de herói. Foi bem também o o volante Adilson. Apesar de novato, mostrou muita personalidade. A nota negativa vai para Alex Mineiro. Pesado, preguiçoso, não entrou em campo e na jogada mais brilhante da noite – o corta-luz do capitão Tcheco – Mineiro não teve suficiente inteligência e agilidade para entender e concluir com sucesso a jogada. Jonas correu muito, mas foi estabanado demais.
Mas de um modo geral, foi uma estreia promissora.

4 comentários:

  1. Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009
    Crusius invoca lição para não aceitar provocações de bêbados

    O governo e o PSDB não se consideram com o rabo preso, não têm pressa em desconstruir as denúncias feitas pelo PSOL e acham que estão no timing certo para agir.

    . Ambos lembram que nas denúncias anteriores sobre o Detran, a casa de Yeda e os outdoors do Cpergs, todos os denunciantes resultaram desmoralizados pela ação da Assembléia e do Ministério Público – pela ordem.

    . Ao se negar a bater boca com os deputados Luciana Genro e Bohn Gass, como também com o vereador Pedro Ruas, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB do RS, e marido da governadora Yeda Crusius, Carlos Crusius, pronunciou uma única frase, registrada por um dos interlocutores que o ouviu no fim de semana:

    - Minha sogra me ensinou a não responder provocações do tipo que fazem bêbados em porta de bar.

    - A frase diz muito mais do que parece.

    Postado por Polibio Braga às 14:40

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  2. Luciana sobre o carro-fantasma: "O carro não é meu, mas do Pedro Ruas"

    OPINIÃO DO LEITOR
    Tem mais outra, Políbio! Eu aposto também que este veículo para fins da Receita Federal não está constando na declaração de Imposto de Renda do vereador Pedro Ruas. O carro está no limbo fiscal ? Eu realmente teria interesse que o vereador comprovasse esta situação perante a Receita Federal para dar uma satisfação em prol da tranquilidade dos seus eleitores e da lisura dos seus procedimentos fiscais. Afinal um sonegador não tem condições de dignidade para atuar como parlamentar. E aí Pedrão, mostra o teu IR para gente conferir. Quando foram pagas as multas atrasadas ? Edgar Herredia Filho, Porto Alegre, RS.


    A deputada Luciana Genro, do PSOL, disse esta noite ao editor que o Ford Mondeo fotografado diante do Palacinho, escritório de despachos do vice-governador Paulo Feijó, terça-feira da semana retrasada,não é dela. O que disse Luciana: O carro é do vereador Pedro Ruas.

    . A deputada do PSOL admite que pode ter usado o carro, mas não se lembra de quando e nem como teria feito isto.

    - O Ford Mondeo passou a tarde no estacionamento da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, onde foi flagrado pelos funcionários e vereadores. O carro foi a sensação da tarde. Trata-se de um modelo 1999. De acordo com as cotações do mercado, ele não custa mais do que R$ 10mil. Na sexta-feira, nos registros do Detran, o Ford Mondeo acusava um rosário de multas, a maior parte das quais de 2008, quando Luciana e Ruas foram candidatos a prefeito e vereador. O vereador do PSOL disse que pagou as multas. No site do Detran foi possível conferir que as multas foram quitadas depois que surgiram as notícias sobre o caso neste espaço. O veículo está registrado em nome de uma pessoa que morreu há cinco anos, o dr. Severino Silva. Luciana disse ao editor que o carro está na posse de Pedro Ruas porque serviu como parte de pagamento que Ruas, advogado, cobrou pelo inventário. O Contran manda fazer a transferência dois anos depois do falecimento do proprietário. É crime usar o veículo em condições ilegais e sobretudo trafegar com o carro de outra pessoa, sem autorização, mesmo morta, sob montanhas de multas de vários anos.

    CLIQUE AQUI para ver fotos do carro no estacionamento da Câmara de Vereadores. (Agora sem o adesivo do PSOL).
    Postado por Polibio Braga às 19:34 8 comentários

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  3. Aod avança na reação às denúncias do PSOL

    O ex-secretário gaúcho da Fazenda, Aod Cunha, avisou nesta quinta-feira que continua inconformado com as denúncias feitas pelo PSOL contra ele, líderes do PSDB, empresários e a governadora Yeda Crusius, e que por isto não se limitará à interpelação judicial que já protocolou no Foro Central de Porto Alegre. Os réus (Luciana, Ruas e PSOL) estão sendo citados (Aod reafirmou isto ao editor, nesta sexta a noite), terão cinco dias, depois da citação, para responder. O que Aod quer é evitar que os réus ganhem tempo na resposta, alegando que o material estaria com o MPF. Por isto resolveu ir ao Ministério Público Federal antes mesmo da contestação, porque se acontecer o que espera dos réus, poderá processá-los criminal e civilmente com mais rapidez.

    . "Amanhã (sexta-feira) iremos ao procurador Chefe do Ministério Público Federal no RS, dr. Antonio Carlos Velter, para requerer acesso a provas ou a uma declaração cabal sobre o que existe ali", disse ao editor o advogado Gabriel Magadan, que representa Aod. O advogado quer que o MPF indique ou negue com clareza o que existe de citação sobre o ex-secretário, seja qual for a instância. Aod avisou que o PSOL mente.

    . Aod Cunha quer processar a deputada Luciana Genro, o vereador Pedro Ruas e o PSOL por denunciação caluniosa, a menos que eles se retratem nos autos da interpelação que foi ajuizada.

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  4. Prezado(a) PAULO CESAR AGUIAR DE SOUZA
    CARTA ABERTA AO POVO DE RESPEITO
    Governadora Yeda Crusius (PSDB/RS)
    26 de fevereiro de 2009
    Em coluna da pág. 2 do jornal Folha de S.Paulo (FSP), o jornalista Fernando de Barros e Silva em seu SOS tucana (assim, com minúsculo) escreveu o que sabia que seria lido em todo o país e no exterior pois publicado por um jornal respeitado e para o qual, de boa lembrança, pude contribuir durante algum tempo na mesma condição, a de colunista.
    Tendo trabalhado por anos em rádio, jornal e televisão, como economista, pude conhecer os meandros de uma redação. E é por isso que aceito e valorizo a opinião nos veículos, pois além de sempre a minha ter sido respeitada, e de eu respeitar a de cada um e dos outros, opinião nos veículos é linha editorial na qual se baseia a liberdade de imprensa e, por ela, o aperfeiçoamento da democracia.
    Quem sabe por ser segunda feira de Carnaval, ou por algum outro motivo que desconheço, o Sr. Fernando cometeu um ataque aos desejados limites de civilidade, de modo infundado, desnecessário, e preconceituoso. A começar pelo frontal desrespeito aos autistas e seus familiares. Pois que usado como se fosse – digamos - característica minha, o que foi feito foi tentar desqualificar a governadora com esse “adjetivo”. O autismo, que tem crescido significantemente em todo o mundo, é sofrimento para familiares e fonte permanente de pesquisas para que se possa alimentar esperanças de, algum dia, serem conhecidas as suas causas e com isso encaminhar-se o tratamento, ao limite de cura, aos seus portadores.
    O Sr. Fernando, entretanto, ao colocar como semelhança formal esse autismo com o “cinismo do governo Lula”, gira a metralhadora da crítica para o alvo que bem lhe aprouve no momento, ferindo os limites da civilidade almejada pela liberdade de imprensa e pela valorização da opinião.
    Sem descanso, seguiu o articulista o seu giro. Em respeito aos familiares de Marcelo Cavalcante, e a seus muitos amigos e companheiros de trabalho, poderia o articulista ter se abstido de usar a linguagem que usou para descrever o fato do corpo de meu exassessor ter sido dias antes encontrado no lago Paranoá em Brasilia. Distante está o tempo dos movimentos pré-democráticos que usavam tal linguagem quando buscavam tenazmente cadáveres políticos para jogar no colo de quem lhes servisse, e portanto o texto vestiu de modo macabro e desconexo esse triste fato.
    Como numa “operação caça-tucano”, tenta ligar Yeda a Aécio, a Serra, a Cassol , a Cássio, passando por Téo – ou seja, cinco governadores que são, ou foram, do PSDB, como se o mesmo fossem todos, e sempre adjetivados.
    Se emblema das administrações tucanas houvesse – e não o há além da capacidade de realizar mudanças que respeitam o dinheiro público na gestão competente – jamais seria o Rio Grande do Sul “o emblema maior do desastre político-administrativo do PSDB”.
    Conceito ou preconceito, não cabe aos estados administrados pelo PSDB tal emblema – pelo contrário.
    Se tivesse o colunista interesse ou paciência, poderia eu transmitir-lhe um conjunto de informações relevantes nos campos histórico, político, administrativo, do Rio Grande, para que lhe fosse permitido avaliar melhor o que significa para a população gaúcha a realidade reconhecida de nosso governo, eleito em 2006, ter podido atingir o deficit zero em 2008. Déficit zero significa pagar todas as contas em dia com seus próprios esforços. Ou ainda, em outras palavras, ter colocado a casa em ordem.
    Não fosse assim, não poderíamos ter aprovado um orçamento equilibrado para 2009, elaborado por todos os poderes em rara harmonia, com garantia de 7% de investimento de toda a sua RCL (Receita Corrente Líquida). Ou não teríamos obtido o maior valor de toda a história da América Latina em IPO – Lançamento Primário de Ações, no valor de mais de R$ 2 bilhões, resultado que nos permitiu formar dois fundos de aposentadoria para servidores públicos que aliviam o déficit do estado nesse campo por vários governos. IPO para um banco estatal estadual, o BANRISUL, escolhido em 2008 como “O Banco do Ano” pela Fundação Getúlio Vargas.
    Ou não teríamos conquistado a confiança do Banco Mundial (BIRD) para realizar em setembro de 2008 o maior empréstimo do Banco a um estado sub-nacional em toda a história do banco, no valor de US$ 1,1 bilhão, com aval do Tesouro Nacional. Mais: recursos não para entrar em caixa e gastar, e sim para reestruturar a dívida do estado, a maior dentre todas as dos estados brasileiros, num contrato para servir de modelo a outros estados segundo a ótica nacional e internacional, porque escreve o caminho do “círculo virtuoso fiscal” para nosso estado. O contrato com o BIRD foi aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa – como vários outros projetos de mesmo porte, e muda para melhor o rumo das finanças estaduais pois que representa um ajuste estrutural na capacidade de pagamentos e na recuperação da credibilidade internacional do Estado.
    Ou não poderíamos ter zerado todos os precatórios de pequeno valor em dezembro de 2008, além de reservar volume 15 vezes maior para pagamento de precatórios já em 2009. Ou desonerado totalmente de impostos a grande maioria das empresas do estado (82%) de ICMS, aumentando também a desoneração para as empresas médias neste ano de crise evidente. Ou estar pagando os aumentos salariais entre 19% e 33% aos servidores, aumentos aprovados em 1995 e aguardando desde então por uma situação fiscal que assim o permitisse. Ou não poderíamos ter quitado todas as dívidas a fornecedores quanto realizamos em dois anos volumes de gastos em investimentos para a saúde e educação que outros governo não puderam fazer em quatro anos. Ou etc., etc., etc.. Sim, a casa está em ordem. Pagamos nossas contas em dia. Honramos os contratos que assinamos. Reduzimos os preços pelos quais nos ofereciam vender e realizar serviços, dada a segurança dos pagamentos do governo. Pactuamos todos os poderes, através do congelamento de gastos correntes e limite para o aumento dos gastos com pessoal, o déficit zero. Conquista histórica. Aliviamos o peso dos passivos de longo prazo para os governos futuros, criando condições para alcançar o desejado padrão de crescimento e de desenvolvimento sustentáveis, que requerem capacidade de investir de modo fiscalmente sustentado.
    Para que isso tudo fosse possível, para que se iniciasse uma mudança desse porte num estado exigente como o nosso que há 37 anos convivia com déficits crescentes, ficando impossibilitado de continuar investindo como podia fazê-lo no século passado, o século da inflação, é certo que feri muitos interesses. Porém se frágil fosse, como o articulista afirma que eu sou, não teria sido eleita pelo povo gaúcho, nem teria resistido a esta “guerra santa” que divide o Rio Grande há tanto tempo e que tanto mal já lhe causou.
    Longe de mim afirmar que é porque sou mulher e, portanto frágil no velho preconceito de gênero, que tal realidade (a de ser mulher, claro) tenha levado o articulista a essa afirmação. Mas que algo há no sentido do preconceito, sim, algo há.
    Ajo muito, permanentemente, e reajo quando indignada. Por isso escrevo esta carta aberta como parte do povo que gosta de respeito, que é a imensa maioria do povo brasileiro, dos sem-renda aos de muitos salários mínimos mensais como renda, dos que sabem e dos que não sabem escrever, que ainda há muitos, mesmo no Rio Grande. E que trabalham e torcem para que não se veja tanta manchete de “escândalos” praticamente expulsar as manchetes das boas notícias. Tem espaço para as duas.
    Por fim, agradeço a preocupação do articulista ou do editorialista pelo SOS. Mas, sinceramente, não precisava. Não é sozinha que uma governante de um estado do porte e das tradições do Rio Grande do Sul consegue realizar o que o Rio Grande do Sul mostra ter conseguido em dois anos: colocar a casa em ordem, virando a história de 37 anos consecutivos de déficits. E se orgulhar disso.
    E para mostrar que não estou sozinha na ação e na resistência, permito-me colocar o grito de Luciano Alabarse em artigo de hoje da Zero Hora.
    Somos muitos, somos maioria.
    Respeito à maioria ativista, pois.

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