Bom, mais um ano parido. Dois mil e nove começa com a violência pautando os noticiosos. Lá fora, o conflito de Gaza, que em nove dias matou centenas. Dentro, o trânsito, as balas perdidas, os homicídios, as vítimas das guerrilhas do tráfico que, da abertura do feriado até este domingo, enterraram bem mais gente do que a carnificina entre Israel e o Hamas.
No campo do esporte a vez é da cartolagem aparecer. Quem mais agüenta ouvir ou ler sobre a dúvida existencial de Rodrigo Caetano e seu charminho para ir para o Vasco? No Píffero, no Krieger? Basta! Que comece rápido o Gauchão, a Libertadores, a Copa do Brasil. É um tempo árido para notícias do futebol, é verdade, mas parece que a crônica esportiva já foi mais criativa. Ou será nós que estamos mais exigentes?
Hoje pela manhã, a posse da nova equipe de governo. Que se iluminem as cabeças. Que façam um excelente governo. Eles chegam cheios de sonhos, carregados de desejo de fazerem o melhor. Que não metam os pés pelas mãos e tenham no equilíbrio o alicerce para colocarem os tantos projetos em prática. Hoje à noite também ocorre a primeira reunião da nova legislatura local. Tomará que desta vez a história seja diferente, já que nos últimos anos a Câmara tem gerado tanta impressão ruim.
E também que Ernesto Molon, este comerciante de origem humilde e trabalhador, mas sempre determinado, consiga fazer uma gestão competente. É o que a maioria espera. Molon é um homem de bem e isto, por si só, já representa uma enorme credencial.
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