Entre as várias matérias pertinentes desta semana, o jornal Gazeta Regional traz uma movuca registrada em Tapes, que envolve o vice-prefeito Patrício Farias. Patrício andou se engalfinhando com o um concorrente do filho, que tem uma empresa de picolé. O problema é que tudo ocorreu na frente de um PM (que não é da cidade). Resultado: o peemedebista acabou sendo levado para DP, onde assinou um Termo Circunstanciado (para delitos de gravidade menor) e depois foi liberado.
Mas me chamou a atenção a publicação da notícia. É comum nestes casos, uma autoridade ligar para outra e o boletim de ocorrência evaporar. E não é raro quando figurões se metem em zebras de ralé, alguém ligar para a redação sugerindo omissão.
Nada contra o Patrício. Aliás, é gente muito boa e pelo convívio com ele posso afirmar: trata-se de homem público honrado. E afinal, quem não tem seu dia de cão, quem não pisa na bola? Mas valeu o registro do jornal. Patrício é mortal, mas é autoridade escolhida pelo voto. Portanto nada mais justo que seus fiadores saibam de seus passos. E ai é que entra a imprensa legítima. Notas como essa dão credibilidade a um veículo. Saudações a Daniel Hammes e Elpídio Júnior. Pode até ser uma matéria banal, mas para quem torce por uma imprensa que se não pura, ao menos limpa, ela representa um grande passo.
