domingo, 7 de dezembro de 2008

Nos tiraram o doce

O brabo não é ficar em segundo. O difícil mesmo é assimilar que chegamos a liderar com 11 pontos na frente dos outros. O que deu errado? No que e onde erramos?
Desde que começamos a cair formulei uma tese e continuo convicto nela. O episódio envolvendo Celso Roth, indiciado pela Polícia Federal por envio ilegal de divisas, instabilizou o time. A imprensa esportiva do Estado pouco fala disso, preferindo apenas analisar as questões que envolvem o campo. Mas o fato atrapalhou o grupo, e muito. Não é difícil ver que isso teve relação com a queda. Lembremos: a semana que o Grêmio teve a primeira derrota, depois de uma série espetacular de sucessos, foi justamente na que o caso estourou. Fui ao jogo e, no Olímpico, assisti a um Grêmio abatido contra o Goiás (Áh, o Goiás!!!). Irreconhecível.
Claro que não foi apenas isso que fez o então embalado Grêmio desacelerar, mas que deu enorme contribuição para o que aconteceu depois, deu. A partir daí o time entrou num buraco negro de empates e derrotas, até o São Paulo emparelhar e passar.
E vamos combinar: essa historinha de que valeu, que fizemos uma baita campanha, que é um time de esforçados, que nos superamos. Balela. Todos queriam mesmo era ganhar a taça. Nos tiraram o doce. Melhor fosse se nunca o tivéssemos provado.

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