Poderá haver mudanças na composição da Câmara de Vereadores de Camaquã. Tramita no Senado a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que se aprovada, deverá aumentar em 7.343 o número de cadeiras nas Câmaras Municipais de todo o país.
Um acordo de líderes deve permitir que essa PEC tenha uma tramitação relâmpago no plenário do Senado, para permitir que os suplentes possam ser empossados no início do ano. O texto passou por unanimidade na quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O próprio presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), quer a votação para semana que vem. Por outro lado, existe uma forte resistência de um grupo de parlamentares ao ingresso de novos vereadores – na Câmara e no Senado. Esses querem a votação da matéria somente para 2009.
Na Câmara, a aprovação do projeto com aumento de vagas estava condicionado à redução do repasse de 5% da receita líqüida dos municípios, para 2%, o que significaria reduzir à metade o atual gasto anual de mais de R$ 7 bilhões. Agora, o risco é de que, num futuro próximo, o Congresso aprove o aumento desse gasto.
No caso de Camaquã, com a aprovação da proposta, mais cinco vereadores assumiriam na nova legislatura, já que cidades entre 50 e 80 mil habitantes, terão de ter 15 membros em suas Câmaras. Não haverá mudanças nas demais cidades da região, com a exceção de Tapes, que ganharia mais duas cadeiras, ficando com 11 vereadores.
Vinicius Araújo (PMDB), Marconi Dreckman (DEM), Paulinho Bicicletas (PPS), Ilson Meireles (PP), e Leomar Boeira (PSDB) são os cinco suplentes mais votados. Porém, uma possível lista de novos vereadores depende da contagem do coeficiente eleitoral de cada legenda.
