sábado, 27 de dezembro de 2008

50 anos de um monumento gaúcho


Neste domingo, um dos monumentos modernos do Rio Grande do Sul completa meio século de existência. A Ponte do Guaíba, hoje criticada pelos atrasados gerados pelo sobe-desce, foi inaugurada em 28 de dezembro de 1958. É hoje, a única ponte móvel em operação no Brasil.
O concurso para a construção da Travessia Régis Bittencourt, nome oficial da obra, teve como vencedora a empresa Azevedo, Bastian e Castilhos, com a solução elaborada pelo escritório de engenharia Leonhardt und Andrä, de Stuttgart, Alemanha. O resultado pautou-se nos critérios de funcionalidade, adequação ao ambiente, estética, criatividade e monumentalidade.
O monumento já foi cenário de filmes de Jorge Furtado e de Teixeirinha, além de ter sua história registrada no livro “A Ponte do Guaíba”, obra comemorativa aos seus 50 anos, que marca sua importância cultural, arquitetônica e estratégica para o Rio Grande do Sul. A ponte com o vão móvel integra a Travessia Régis Bittencourt, juntamente com as pontes sobre o Saco da Alemoa, Canal Furado Grande e Jacuí, construídas no mesmo período.
No dia 15 deste mês, a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul comemorou com um jantar os 50 anos de funcionamento da Ponte do Guaíba, localizada na BR-116, na Travessia Regis Bittencourt, popularmente conhecida como Travessia Getúlio Vargas, em Porto Alegre. O evento foi promovido pela Concepa - concessionária da rodovia-, e pela Sociedade de Engenharia. Foram homenageados os engenheiros Lélio Soares de Araújo, Michel João Dibb e Percy Louzada de Abreu, que trabalharam na construção da ponte. Outro homenageado foi Avelino Corrêa, atualmente colaborador da Concepa, e que há mais de 30 anos realiza as operações do vão móvel da Ponte do Guaíba.

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