tag:blogger.com,1999:blog-3927440983760259170.post4736941774342004604..comments2022-11-25T14:15:34.474-03:00Comments on Blog do Alex: Dívidasblogdoalexhttp://www.blogger.com/profile/00619494725490766308noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3927440983760259170.post-52378540301526980912009-03-11T10:14:00.000-03:002009-03-11T10:14:00.000-03:00RESPOSTA PÚBLICAEm resposta pública à matéria publ...RESPOSTA PÚBLICA<BR/>Em resposta pública à matéria publicada na edição 536 de Carta<BR/>Capital, sob o título de capa “Yeda em Xeque” e de texto (págs.<BR/>38/40) “Aperta o cerco à governadora”, no exercício da liberdade de<BR/>opinião e na obrigação de restaurar a verdade dos fatos, a Assessoria<BR/>de Imprensa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul declara:<BR/>1. Não é a primeira vez que a revista explicita seu<BR/>posicionamento político, no que tem todo o direito. Todavia,<BR/>a publicação incorre, desta vez, também em indução dos<BR/>leitores ao erro – para dizer o mínimo –, pois que toma para<BR/>si a responsabilidade de assumir em manchete os fatos<BR/>denunciados pelo PSOL, sem qualquer prova. Veja-se: o<BR/>PSOL não apresentou provas e a Carta Capital também não<BR/>apresentou provas! Logo, é inaceitável, do ponto de vista<BR/>técnico e político, o seguinte destaque no texto:<BR/>“DENÚNCIAS PROVADAS, YEDA ALVEJADA” (pág.<BR/>40);<BR/>2. O “silêncio retumbante” que o texto atribui à governadora<BR/>foi na verdade o silêncio que a própria Carta Capital impôs<BR/>– como tem sido sua prática – ao publicar a matéria sem<BR/>antes oferecer à governadora ou à sua assessoria a<BR/>oportunidade de dizer uma só palavra, elementar direito ao<BR/>contraditório. Liberdade de imprensa irresponsavelmente<BR/>exercida: eis o ponto! Ora, basta ver que a abordagem da<BR/>revista simplesmente faz um salto – esquece – o período em<BR/>que o Detran (criado em 1997 durante o governo Britto) foi<BR/>gerido pelo governo Olívio Dutra (1999/2002).<BR/>Procedimentos de comunicação dessa ordem foram<BR/>utilizados fartamente durante o período de Stalin, na Rússia,<BR/>quando se excluíam mecanicamente da foto aqueles a quem<BR/>não lhes interessava registrar. No período democrático,<BR/>porém, essa prática é abjeta;<BR/>3. Na obrigação de restaurar o fluxo de informações para os<BR/>leitores, registramos que está comprovado que o Ministério<BR/>Público Federal não repassou supostas provas de qualquer<BR/>investigação em curso a representantes do PSOL. O<BR/>procurador Adriano Raldi declarou à imprensa gaúcha que o<BR/>Ministério Público não deu acesso a expediente<BR/>investigatório, nem deu a conhecer qualquer áudio, vídeo ou<BR/>documento de delação premiada ao vereador Ruas - o<BR/>mesmo que utiliza “carro fantasma” para não pagar<BR/>impostos e multas (veja reportagem....) -, nem à deputada<BR/>Genro - a mesma que escorada em mandato parlamentar e<BR/>conclama a imprensa para apresentar denúncias sem provas<BR/>–, nem ao presidente ou a qualquer outro representante do<BR/>PSOL. A Procuradoria da República ofereceu ao exsecretário<BR/>Aod Cunha, outra vítima da mesma matéria,<BR/>certidão de que na jurisdição gaúcha do Ministério Público<BR/>Federal não há qualquer expediente investigatório a<BR/>envolvê-lo;<BR/>4. Exatamente por isso, em 26 de fevereiro passado, a<BR/>governadora solicitou audiência, e antecipou ao Procurador-<BR/>Geral da República, em correspondência pública datada de 4<BR/>de março, a profunda indignação com o aproveitamento<BR/>político-partidário da instituição sob o seu comando,<BR/>colocando-se, com seu governo, à disposição para tudo o<BR/>que for necessário em nome da justiça. Mas a matéria,<BR/>embora reproduza partes desta correspondência,<BR/>propositadamente subtrai do leitor, porque quer imputar<BR/>inação, o pedido de audiência e a disposição do governo em<BR/>colaborar com o Ministério Público Federal, comprovando<BR/>não a liberdade de edição, mas sim a manipulação da<BR/>informação para a indução a erro do leitor. Isso,<BR/>infelizmente, coloca a revista e seus editores em categoria<BR/>depreciada de publicação que se pretenda “séria”;<BR/>5. A verdade tudo isso foi motivado pelo ranço nascido de uma<BR/>conquista. O governo e a sociedade gaúcha comemoram o<BR/>“zeramento do déficit fiscal” de longos 37 anos, o que<BR/>significa pagar as contas todas em dia; a “antecipação do 13º<BR/>salário”, em dezembro de 2008, já escancarada a crise<BR/>mundial, com recursos próprios depois de muitos anos em<BR/>que isso era feito por empréstimos; o pagamento de todos os<BR/>fornecedores em atraso, inclusive de mais de ano; o<BR/>pagamento de precatórios, em atraso, por mais de década, a<BR/>começar do zeramento daqueles de pequeno valor; o<BR/>pagamento das obras da Consulta Popular, honrando o voto<BR/>da população em suas prioridades, em atraso de mais de 6<BR/>anos, eliminando o caráter de aparelhamento daquelas<BR/>votações e tornando-as resultados concretos e valorizados; a<BR/>isenção total de pagamento de ICMS para 82% das<BR/>empresas, já que micro e pequenas o são, com o Novo<BR/>Simples Gaúcho; o pagamento de aumentos salariais de<BR/>19% a 33% aos servidores públicos, esperados por leis<BR/>aprovadas em 1995 e nunca atendidas, passando por todos<BR/>os governos, o de Olívio incluído, mas somente honrados<BR/>pelo Governo Yeda; a alocação de 2,5 bilhões de reais para<BR/>investimentos em 2009, ano da crise global que forçou os<BR/>governos federal, e muitos governos estaduais em<BR/>contingenciarem seus orçamentos em 2009; a celebração de<BR/>ter sido o Rio Grande do Sul o Estado que mais criou<BR/>empregos em 2008 (dado...); a celebração de ter sido o<BR/>município de Porto Alegre, concentradamente ativo em<BR/>serviços públicos e outros serviços como o comércio, a<BR/>capital do Brasil que registrou menor diferença entre salário<BR/>de homens e mulheres, devido a sustentação de políticas<BR/>sociais e de renda praticadas pelo Governo de finanças<BR/>equilibradas; a decisão dos Hospitais do Estado de<BR/>declararem 2008 o melhor ano da história para o setor,<BR/>porque recebem em dia em maior volume todos os<BR/>pagamentos do Governo para a Saúde Pública; a redução de<BR/>20% da mortalidade infantil em janeiro. Ou seja, bastou<BR/>terem sido divulgados estes históricos resultados em meio a<BR/>outros que revertem para a população o uso do dinheiro<BR/>público arrecadado, para que a oposição se arregimentasse<BR/>com movimentos grevistas, campanhas de mídia<BR/>difamatórias e censuradas pelo Ministério Público Estadual,<BR/>versões fantasiosas da morte de Marcelo Cavalcante e a<BR/>formulação furiosa destas denúncias em questão sem<BR/>provas;<BR/>6. Quando a chamada “Operação Rodin” da Polícia Federal<BR/>eclodiu, aos dez meses desse Governo, a oposição, não teve<BR/>como atribuir qualquer responsabilidade à governadora<BR/>mesmo depois de vários meses de funcionamento de uma<BR/>CPI sem regras que lhe serviu de palco político com farta<BR/>divulgação de supostas denúncias. Por conta disso, alardeou<BR/>aos quatro cantos, com a mesma veemência e alegada<BR/>“veracidade” de agora, exigindo imediatas “provas em<BR/>contrário”, a existência de “cheques em poder da polícia<BR/>federal” (sic oposição) que comprometeriam a lisura da<BR/>compra da casa da governadora. Eis que a criminosa<BR/>denúncia foi desmentida por escrito, em ofícios de dois<BR/>delegados federais, e embora flagrada nesta sua injúria<BR/>golpista, a mesma oposição ou seus veículos preferidos de<BR/>comunicação pública, como a Carta Capital, não disseram<BR/>nada !<BR/>7. A mesma oposição acusou ilegalidade na aquisição da casa<BR/>da governadora, com massiva “publicidade” na mídia,<BR/>escondida atrás da ação cotidiana. A investigação da CPI,<BR/>que transcorreu na Assembleia Legislativa, foi<BR/>desconstituída pelo o Ministério Público Estadual, após<BR/>minuciosa investigação que incluiu buscas de informações<BR/>em órgãos estaduais e federais, num fundamentado<BR/>documento subscrito pelo Procurador-Geral de Justiça. O<BR/>órgão enfrentou a cada um e refutou a todos os pontos<BR/>denunciados; quando o Tribunal de Contas do Estado, em<BR/>decisão unânime, julgou improcedente a denúncia do PSOL<BR/>sobre o mesmo assunto, dadas as provas da idoneidade da<BR/>transação, a oposição, novamente flagrada nestas suas duas<BR/>outras manobras golpistas, e seus veículos de comunicação<BR/>preferidos, como a Carta Capital, também não disseram<BR/>nada!<BR/>8. Firma-se, aqui, um repúdio à deslealdade de Carta Capital<BR/>com os princípios éticos que dão fundamento e conteúdo à<BR/>liberdade de imprensa. Tão profundamente ignóbil o seu<BR/>escopo golpista, que a matéria não se contém e aberra ao<BR/>consignar, de forma safada e criminosa: “COVA RASA. O<BR/>CADÁVER DE MARCELO CAVALCANTE BOIA<BR/>SINISTRAMENTE NAS ÁGUAS DE YEDA”! Carta<BR/>Capital, utilizando-se de técnica que os movimentos prédemocráticos<BR/>sempre buscaram, ao produzir<BR/>desesperadamente um cadáver para lançar no colo de seus<BR/>opositores, também transforma em macabro e politicamente<BR/>útil o fato tão lamentável dessa morte do Marcelo<BR/>Cavalcante;<BR/>9. Estamos diante de um movimento antidemocrático<BR/>orquestrado pelo PSOL e seus braços de mídia,com o intuito<BR/>de anular a vontade popular manifestada no processo<BR/>eleitoral que elegeu Yeda governadora. Querem arrancá-la<BR/>do poder e assim desmoralizar o voto popular,<BR/>desacreditando as instituições e golpeando de morte o<BR/>Estado de Direito. Afinal, o que quis Carta Capital atingir ao<BR/>vincular, aquela inverdade – “DENÚNCIAS PROVADAS,<BR/>YEDA ALVEJADA” –, à assertiva “EFEITOS HAVERÁ<BR/>EM 2010”?<BR/>10. Até onde vai o direito de "noticiar" fatos inverídicos ou<BR/>episódios ainda não esgotados pelas técnicas de investigação<BR/>e conseqüente comprovação legal? Até onde vai o direito de<BR/>questionamento sem prova, antes de qualquer possibilidade<BR/>de defesa de quem tem suas virtudes morais questionadas?<BR/>Sabemos que não tem limites essas ações para aqueles que<BR/>almejam o poder pelo poder, aqueles que são hábeis em<BR/>destruir porque incompetentes em construir, aqueles que<BR/>combatemos como adversários no campo democrático, e<BR/>criminosos no campo civil;<BR/>11. Senhores de Carta Capital. Pode ser que não lhes importe<BR/>esta opinião registrada, como pode não lhes importar a ética<BR/>na política ou a verdade dos fatos. É sabendo disso que<BR/>decidimos não pedir um “direito de resposta” – ora, pedir<BR/>direitos para os senhores? E postamos esta resposta na<BR/>internet, instrumento de liberdade de opinião e de expressão.<BR/>Estejam certos de que o valoroso povo gaúcho, de tantas<BR/>lutas, não gosta que se lhes tentem tirar qualquer direito,<BR/>quanto mais o direito de decidir quem os governa. Diante<BR/>disso, é indigna e abjeta a vossa tentativa de prejudicar por<BR/>golpe o caminho da recuperação com altivez do Estado, e de<BR/>retirar a confiança daqueles a quem os eleitos têm tido a<BR/>honra em servir: o povo do Rio Grande do Sul.paulosouzahttps://www.blogger.com/profile/17195062297563653440noreply@blogger.com