No início de novembro, vereadores devolveram R$ 50 mil de sobras da rubrica à prefeita Joselena
Dos cinco votos contrários ao pedágio, dois foram de partidos da base: PDT (Glédison Silveira) e PT (Leandro Schmegel); um do PSDB (Marizete Dias), o qual o governo tinha como apoiador certo do projeto; e dois do oposicionistas PMDB (Gerson Pastoriza e Sandro Stropp). Já a favor do projeto se posicionaram os vereadores Joel Gonçalves, Ruy Pires (PDT) e Márcia da Silva (PMDB). Não houve a necessidade de o presidente Alcioni Lopes (PMDB) votar.
A reprovação do projeto representa um golpe duro no governo de Arambaré, que fazia planos de investimentos com os R$ 400 mil estimados por temporada com a nova fonte de arrecadação. A fragilização orçamentária faz também o governo pedetista ingressar no ano eleitoral vulnerabilizado politicamente, o que vai gerar mais dúvidas ainda com relação a aspiração da prefeita de tentar a reeleição.
Nos bastidores da tramitação e da discussão do projeto do pedágio, o ex-prefeito Alaor Pastoriza (PMDB) articulou para a derrubada da matéria. Inconformado com o desejo da cobrança, Pastoriza classificou o projeto como "absurdo" e "aberração", já que no seu entendimento a adoção da cobrança afugentaria visitantes e, consequentemente, receitas. Sobre seus planos de concorrer ao Executivo em 2016, o ex-prefeito não é conclusivo. Ao contrário dos peemedebistas arambarenses que apresentam ele como nome certo do partido na corrida eleitoral à Prefeitura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário