terça-feira, 17 de novembro de 2015

O AMIGO CAMAQUENSE DE ELISEU PADILHA

Com carta branca para articulação política dada pelo Palácio do Planalto, sob a chancela do vice-presidente da República Michel Temer, o atual ministro da Aviação Civil, o gaúcho Eliseu Padilha é um dos homens mais poderosos, hoje, em Brasília. 

Por ele, diariamente, passam as mais diferentes demandas, de todas as áreas, apresentadas por um universo de gente – de deputados a vereadores, de reitores de universidade a presidente de associações de bairro. O PMDB está mais forte do que nunca, numa Brasília, impregnada pelo risco de um impedimento presidencial. Sua especialidade: ler com rara precisão as tendências de um nervoso Congresso que abriga interesses políticos e pessoais de mais de 600 parlamentares, entre senadores e deputados. Junto à leitura, sugere soluções a quem compete. 

Mesmo com o status invejado por muitos pares, Padilha mantêm a serenidade. Sabe que tudo muda, tudo passa. A mesma serenidade, aliás, de quando teve o seu nome envolvido em irregularidades de programas governamentais, que se viu depois, tratava-se de fantasias adversárias.

Das campanhas eleitorais e das décadas de política, aprendeu conhecer o homem que pode ser nocivo, mas os fieis (de verdade) passaram a ser especiais a ele. São poucos, muito poucos. Um deles é de Camaquã e atende pelo nome de Clóvis Rodrigues, peemedebista adormecido, ex-secretário municipal e que presidiu a Associação Comercial local. A relação, começada em 2006, na eleição em que Padilha entrou em Camaquã para dividir os votos com um imbatível Mendes Ribeiro Filho, permaneceu intocada nos últimos nove anos. 

No dia 20 de outubro deste ano, Padilha foi homenageado com o Mérito Farroupilha, maior homenagem do parlamento gaúcho a figuras ilustres. Após a solenidade pública, proposta pelo deputado Gabriel Souza (na foto), na Assembleia Legislativa, Eliseu Padilha comemorou com um reduzido número de amigos e familiares a Distinção, num restaurante reservado em Porto Alegre. Clóvis Rodrigues era um dos convidados. Uma prova de que em política existem relações além de cargos e ambições pessoais.   



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