Avaliadores do Ministério da Educação (MEC) passaram
dois dias na sede da FUNDASUL, na semana passada, colhendo informações, analisando
dados e se reunindo com alunos, professores, funcionários e diretores, e
falando com alunos. O objetivo é formar um conceito pedagógico-administrativo da
instituição, que será depois convertida em nota pelo MEC.
O avaliadores que vieram a Camaquã são os
professores Rolf Erdmann, da Universidade de Santa Catarina(USC), e Eliane
Moreira Sá, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Eles integram o grupo de
profissionais do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão responsável pelas análises da
qualidade do sistema nacional de educação nacional. Eles explicaram que são
quatro itens que formam o eixo avaliador: dimensão didática; capacidade docente;
infraestrutura e requisitos legais.
O curso que
esteve em avaliação, na semana passada, foi o de Administração. São várias as etapas de avaliação, informou a professora Eliane. “Essa
daqui (in loco) é a intermediária; já que antes de virmos para cá já tínhamos em
nossas mãos alguns dados da faculdade, os quais já tínhamos estudado. Depois,
nossos apontamentos são enviados à Brasília, para sair a nota”, explicou ela.
Professores Erdmann (esquerda) e Eliane conversaram com professores
As notas de
avaliação, também observou a professora, “vão de um a cinco, sendo que a
instituição que atinja acima de 3 (inclusive 3) está dentro do padrão de
satisfação”, comentou, dizendo que a maioria das escolas de ensino superior
acaba atingindo essa meta de pontuação.
O diretor
acadêmico da FUNDASUL, Milton Pereira da Silva, destaca a transparência e
isenção com a qual essas avaliações são realizadas: “Os avaliadores ficam aqui,
absolutamente à vontade para realizar suas pesquisas e seus apontamentos”,
comentou o professor, que espera uma nota positiva do MEC, já que “tudo está
sendo feito por nós direção, professores e funcionários, para que o nosso ensino seja cada vez de melhor qualidade”.
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Por Alex Soares
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