Por Nelson Egon Geiger
Advogado
No
mínimo de mau gosto a frase que o ex Presidente LULA proferiu na semana passada,
mencionada na imprensa (ZH de domingo dia 25, página 22): “Eu não sou Getúlio, não vou me matar; não sou Jango, não vou sair do
Brasil; e não sou Jucelino; eu sou o Lula”.
Getúlio
Vargas foi o maior estadista de toda América do Sul. Não há maneira do ex
Presidente que anda por aí dizendo baboseiras em se comparar ao gaúcho de São
Borja. Getúlio tinha vergonha. Por um ato impensado de seu guarda costas
particular, resolveu tirar a própria vida. Lula com os atos bem pensados de
seus grandes amigos, José Dirceu, José
Genoino, Delúbio Soares, João Vaccari, João Paulo Cunha, .... Pizolato e
tantos outros nem mesmo apresentou uma menção de repúdio aos quadrilheiros
citados.
João
Goulart, outro gaúcho de São Borja, na Assembléia da OEA em 1962, fez um
discurso em inglês, sem necessidade de intérprete. Lula nem sabe o português
direito. Jucelino Kubischek foi outro estadista. Levou a cabo a construção e
colocou em funcionamento Brasília, antiga reivindicação brasileira. As
construções sociais de Lula terminaram em “quebrar”
o País, hoje com o maior “déficit”
orçamentário de todos os tempos.
Como
se não bastasse, no sábado anterior questionado sobre as denúncias da OPERAÇÃO
LAVA JATO envolvendo um empresário seu amigo, o falante ex Presidente, disse: “Hoje é sábado, sou muçulmano e sábado não
falo de política”. (ZH do dia 26, página 10). Pasme-se: confundiu muçulmano com judeu.
Estes respeitam o sábado, por religião. Não aqueles. Evidente prova da
desqualificação do ex Presidente. Quem confunde judeu com mulçumano, confunde
beija-flor com helicóptero, parafraseando o inesquecível Chico Anísio.
Na
situação em que se encontra o desgoverno atual, conseqüência dos desmandos que
vêm sendo implantado no País desde 2003 quando se iniciou o primeiro mandato do
ex Presidente, época em cujo final (2006) já havia “estourado” o escândalo do “mensalão”,
que se presumia fosse o maior de toda história brasileira. Mas que, agora, com
a investigação da LAVA JATO verifica-se que existe outro maior. E mais outros
estão para serem apurados. Melhor seria o fanfarrão ex-mandatário ficasse
calado.
Pelo
menos não se comparasse com grandes homens públicos. Já que ele está longe de
ser isso. Não se sabe de filho de Getúlio, de Jango ou de Jucelino que tenha
enriquecido enquanto o pai Presidente. Nem se conhece que algum dos três tenha
aumentado seu patrimônio enquanto governante. Nem se ouviu falar de qualquer
investigação do tamanho do “mensalão e do
petrolão”. Contrário senso, Getúlio criou a Petrobrás e enquanto Jucelino e
João Goulart exerceram o cargo máximo do Brasil, a empresa somente se projetou
favoravelmente. Não era antro de propinas em que se transformou.
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