sexta-feira, 18 de setembro de 2015

COLUNA SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015


“Impeachment não é golpismo, é remédio prescrito na Constituição”
Jurista Hélio Bicudo, fundador do PT e crítico das administrações Lula-Dilma, defendendo o afastamento da presidente. Ao lado do também jurista Miguel Reale Jr, Bicuto reconheceu firma em cartório, nesta quarta-feira, pedindo o impeachment de Dilma Rousseff.

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PRESSÃO PARA NÃO PERDER O DINHEIRO DAS CÂMERAS


Sabedor de que se a compra das câmeras e sua instalação não forem contratados  até o o último dia do próximo dezembro os recursos federais serão perdidos, o prefeito João Carlos decidiu fazer uma pressão nas empresas concorrentes. Para evitar que uma delas entre novamente com recurso para melar o processo e assim demorar mais um ano, João Carlos convidou lideranças, vereadores, secretários, policiais e imprensa para testemunhar a primeira entrega de documentos das empresas. Foi tudo aberto, com o prefeito, inclusive, fazendo um apelo aos empresários antes de os servidores do setor abrirem os envelopes.  

Tanta gente junta para uma atividade rotineira surpreendeu os representantes das empresas (uma de Guaíba  e outra do Vale dos Sinos), que sentiram a pressão.  Era o objetivo.

A primeira licitação aconteceu em julho de 14, também com duas empresas participantes – esta de Guaíba e outra de Pelotas (a vencedora). Na sequencia a de Guaiba entrou com recurso e o processo ficou na geladeira, sendo cancelado depois.

SEM TRANQUEIRA 
 Ao lado de outros colegas de Câmara, a vereadora Marivone Tavares (PT) acompanhou ansiosa a abertura da licitação. É dela a articulação para a vinda do R$ 1 milhão proveniente de emenda do deputado federal Fernando Marrone (PT), específica para o vídeo monitoramento central.  Consolidado, o investimento será a grande marca do mandato da petista. E diga-se: Marivone jamais poderá reclamar de falta de empenho do prefeito com sua demanda. Pelo contrário.




ÀS 7 DA MANHÃ DE SÁBADO, NA MERIDIONAL FM


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PUXADA DE TAPETE NO PDT: NECO REAGE  

O PDT tem um vereador, um único vereador em Camaquã. O mesmo PDT que por doze anos governou o município, quando o falecido José Cândido reinava absoluto e elegia quem queria. Daquela muralha partidária, que chegou a ter sete vereadores numa única legislatura, sobrou apenas um: Antônio Altair Puchnerat – o Neco. Ao lado do pepista Nelson Devantier é o parlamentar mais longevo, com mais mandatos consecutivos na Câmara. E votos seu mesmo, produzidos pelo seu trabalho, pela sua entrega.


 Não é novidade que Neco é figurinha carimbada. É folclórico, sim, mas é antes de tudo, um cara do bem. E repito: se trata da única representação política do PDT em Camaquã.

Mas o PDT parece não ter levado nada disso em conta. Não deu bola também para as duas campanhas suas para deputado, que ele fez sem dinheiro, no sacrifício, mas sempre lá, carregando a bandeira trabalhista. Com diretório encabeçado por um cristão novo (é o seu Adi, recém filiado e que também preside a Associação dos aposentados) o PDT decidiu em reunião, na semana passada, indicar um pré-candidato a prefeito. E foi o que aconteceu. É o bancário Renato Nogueira, que já foi vereador em sua cidade natal, Encruzilhada do Sul e na última eleição se candidatou a vice-prefeito na chapa liderada pelo petista José Carlos Copes. Atualmente, Nogueira vem atuando na agência do Banrisul de Canguçú.

Neco está dando pulos. E com toda razão. E o problema nem é o nome do escolhido, que pelo que se vê agrada os pedetistas, que querem candidatura própria em 2016. Renato passa uma imagem de um cara sensato, gente boa e pelo que se sabe, estuda bastante, conhece bem política e o setor público. Mas o problema mesmo foi a escanteada a Neco. 

Pesa muito nesta relação conflitante o processo da Justiça Eleitoral, que nas primeiras instâncias condenou Neco à perda do mandato por ter “comprado um voto por R$ 25,00". Para muitos companheiros Neco ainda perde o mandato e fica inelegível. 

Cada partido tem suas desavenças e verdades, as quais somente quem toca o barco sabe. Certas decisões criam rupturas irreversíveis, mas precisam ser tomadas. Mas pelo que se vê de fora – e um partido político vive muito da sua imagem – a condução específica deste processo desastrosa até aqui. A começar que a discussão foi promovida  cedo demais. O PDT tinha muito mais tempo para isso. 

Se Neco tem ou não condições de ser um nome forte a prefeito, ou se a Justiça vai cassar seus direitos políticos é uma coisa. Outra bem diferente são partidários e gente que direta ou indiretamente se beneficiou da sua representatividade o tratar como um leproso político, desconhecendo a sua contribuição e não respeitando as suas aspirações políticas – por mais inatingíveis que possam parecer.  
Como era de se esperar, Neco reagiu forte. Está ferido, mordido, se sentindo marginalizado. Ação e reação.  

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BRUM: DIÁLOGO ATÉ O FIM


Foi num momento de extrema pressão, com nervos aflorados, com diversos interesses em jogo (muitos deles longe do bem comum), que o atual presidente da Assembleia legislativa, o peemedebista Edson Brum, tem dado exemplos diários de como devem agir as lideranças nestes casos. Em primeiro lugar, deve se esgotar todas as formas de comunicação entre as partes. Segundo: não se pode ter medo de desagradar a quem quer que seja em caso de descumprimento das normas. Terceiro: depois de se tomar uma medida extrema (como a de isolar um prédio público) tem que ter pulso firme para aguentar o rojão.  

 Edson Brum (PMDB) fez, nestes dois dias de tensão, aquilo que a maioria espera do guardião do parlamento. Ao reforçar a segurança da AL, garantindo assim o seu funcionamento, mostrou estar consciente da função. 

Nesta quinta-feira, um dia após a aprovação do projeto da previdência complementar e de outras matérias que visam recuperar a longo prazo as finanças do Estado, Brum voltou a se reunir com os lideres dos sindicatos que se dizem defensores dos servidores. Fez novo acordo - como tinha já o feito na semana passada - para que os abusos sejam controlados. Se vai funcionar é outra história, mas que o peemedebista tentou, tentou. Ninguém pode lhe acusar de anti-democrático e truculento.   

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HOMENAGEM LEGÍTIMA  


Por proposição do vereador Marco Aurélio Pereira (PTB), a Câmara de Vereadores outorgou, na última segunda-feira, o título de Cidadão Camaquense Benemérito ao Médico Edison dos Santos Pacheco – o querido Dr. Pacheco, ou o “Pachequinho”, como queiram.

Querido cidadão e médico de um bocado de famílias de Camaquã, Pacheco muitas vezes tirou do bolso dinheiro para o paciente comprar remédio. Também se enveredou para política, onde se elegeu vice-prefeito de Marco Aurélio, na gestão 1982-1988, do antigo PDS.  


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COLUNA DO NELSON


O GRANDE HEROI
            Nelson Egon Geiger
__________________________________________________________  Advogado _____



            Parece a história do Livro de Eli. Vira e meche e continua sendo o grande herói do PT. Pelo menos ocupa todas as manchetes. Não sai da mídia televisiva. Nem da radiofônica. Nem da impressa. Basta se falar em corrupção que envolva membros do PT, lá está ele. Firme. Imbatível. Sediando todas as notícias.

            Antes arquitetou o “mensalão”, esquema de corrupção em nível federal que inchou os cofres do PT e sua gente. Lá estava ele, líder da quadrilha: José Dirceu. Ex Ministro Chefe da Casa Civil, que ditava as maneiras de governar ao incauto ex Presidente. Juntou na armação daquele esquema mais o ex Presidente da Câmara, João Paulo Cunha, o ex Presidente do Partido, José Genoino, e o ex Tesoureiro, Delúbio Soares.

            Pois é, quando “estourou” a negociata porque denunciada pelo Deputado Federal Roberto Jeferson, do PTB, José Dirceu caiu. Caiu mas continuou apitando. Foi processado e até preso. Mas continuou montando esquemas e orientando o partido e sua “troupe” como proceder. Apareceu, então, o outro esquema. Já quando o governo era chefiado pela atual Presidente, mas no mandato anterior: o “petrolão”. Outra vez, como escoadouro de parte das propinas distribuídas pelas empreiteiras, sob nome de auditorias prestadas, estava ele, Dirceu.

            Desde a semana passada as notícias confirmam. Outra denúncia e com prisão decretada, preventivamente, desde agosto último, o famigerado José Dirceu continua beneficiário. Desta vez, com mais outro ex Tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. E, pasme-se, também um irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva que é sócio do mesmo na JD Consultoria. A consultoria dada para empreiteiras, ninguém sabe como foi. Mas a propina cobrada das mesmas persistiu entre 2005 e 2014 (ZH, 16 de setembro, pág. 11). Quer dizer, nem tinha terminado o “mensalão”, e já estava montado o “petrolão”. E o grande herói histórico do PT no meio dos dois esquemas. E dessa última vez, com mais um irmão. Tudo em casa.

            A Operação LAVA-JATO da Polícia Federal subsidiou o Ministério Público Federal do Paraná que efetuou nova denúncia complementar, aceita pelo Juiz do Processo. Apontando que metade das propinas cobradas ia para agentes da Petrobrás e outra metade para o PT. Nesse caso havendo parcela destinada para políticos específicos. Entre os quais o ideólogo petista citado.

            Essa última notícia dá conta de que, além do “mafioso” petista Dirceu e seu irmão, mais outros 13 foram denunciados, incluindo outro sócio dele na JD Consultoria e um ex-assessor do mesmo. Além de funcionários, Diretor da Petrobrás e empresários. Uma verdadeira “quadrilha” de assalto a cofre de empresa pública. 

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MIRANTE

CONEXÃO RURAL 1 -  Na véspera de Dia Farroupilha, o programa será transmitido ao vivo, direto da Cedro Casa e Construção, do amigo.

CONEXÃO RURAL 2 - Entre as presenças confirmadas as do prefeito João Carlos, do presidente do Sindicato Rural, Jorge Jaeger, do presidente do Núcleo de Cavalos Crioulos, Roberto Crespo e dos servidores da Emater .

ARROZ - O Irga estará junto, ao lado da Associação dos Arrozeiros de Camaquã, do Dia do Arroz, na Expofeira de Camaquã. Será na sexta-feira (2/10).

NÃO PRECISA MAIS - E essa dos extintores extintos hein? Sem comentários. Mas uma pergunta: quanto se lucrou com a obrigatoriedade do ABC?

IMPEACHMENT – Os mais antenados que acompanhaM de perto os desdobramentos de Brasília garantem que Dilma Rousseff não começa 2016 na Presidência.   

CONVICTO - Leonardo da Costa está firme no propósito de ser candidato a prefeito. O partido é o Solidariedade. Parte do seguinte princípio: mesmo que seja muito difícil a possibilidade de se eleger, vai apresentar suas ideias para uma cidade melhor.   

FICARAM - O presidente do PP, Celso Bernardi  veio a Camaquã e nem Paulão Souza, nem Zeca Dorneles se filiaram ao partido do governo. Mas o boato foi forte. Terá sido plantado no próprio PSDB?  

INDEFINIÇÃO - O prazo está se esgotando e não há mudança no quadro do PSB. Mas o grupo de Beto Grill está longe de desistir.  


CAMPANHAS - E agora, sem dinheiro das empresas para campanhas eleitoriais? A decisão do STF já vale para as municipais do ano que vem. 


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