“Impeachment não é golpismo, é remédio prescrito na
Constituição”
Jurista
Hélio Bicudo, fundador do PT e crítico das administrações Lula-Dilma, defendendo
o afastamento da presidente. Ao lado do também jurista Miguel Reale Jr, Bicuto
reconheceu firma em cartório, nesta quarta-feira, pedindo o impeachment de
Dilma Rousseff.
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PRESSÃO PARA NÃO
PERDER O DINHEIRO DAS CÂMERAS
Sabedor de que se a compra das câmeras e sua instalação
não forem contratados até o o último dia do próximo dezembro
os recursos federais serão perdidos, o prefeito João Carlos decidiu fazer uma
pressão nas empresas concorrentes. Para evitar que uma delas entre novamente
com recurso para melar o processo e assim demorar mais um ano, João Carlos convidou lideranças,
vereadores, secretários, policiais e imprensa para testemunhar a primeira
entrega de documentos das empresas. Foi tudo aberto, com o
prefeito, inclusive, fazendo um apelo aos empresários antes de os servidores do setor
abrirem os envelopes.
Tanta gente junta para uma atividade rotineira surpreendeu
os representantes das empresas (uma de Guaíba e outra do Vale dos Sinos), que sentiram a
pressão. Era o objetivo.
A primeira licitação aconteceu em julho de 14, também com duas empresas participantes – esta de Guaíba e outra de Pelotas (a vencedora). Na sequencia a de Guaiba entrou com recurso e o processo ficou na geladeira, sendo cancelado depois.
SEM TRANQUEIRA
Ao lado de outros colegas de Câmara, a vereadora
Marivone Tavares (PT) acompanhou ansiosa a abertura da licitação. É dela a
articulação para a vinda do R$ 1 milhão proveniente de emenda do deputado federal Fernando Marrone (PT), específica para o vídeo monitoramento central. Consolidado, o investimento será a grande marca
do mandato da petista. E diga-se: Marivone jamais poderá
reclamar de falta de empenho do prefeito com sua demanda. Pelo contrário.
ÀS 7 DA MANHÃ DE SÁBADO, NA MERIDIONAL FM
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PUXADA DE TAPETE NO
PDT: NECO REAGE
O PDT tem um vereador, um único vereador em Camaquã. O mesmo
PDT que por doze anos governou o município, quando o falecido José Cândido
reinava absoluto e elegia quem queria. Daquela muralha partidária, que chegou a
ter sete vereadores numa única legislatura, sobrou apenas um: Antônio Altair
Puchnerat – o Neco. Ao lado do pepista Nelson Devantier é o parlamentar mais longevo,
com mais mandatos consecutivos na Câmara. E votos seu mesmo, produzidos pelo
seu trabalho, pela sua entrega.
Não é novidade
que Neco é figurinha carimbada. É folclórico, sim, mas é antes de tudo, um cara
do bem. E repito: se trata da única representação política do PDT em Camaquã.
Mas o PDT parece não ter levado nada disso em conta. Não deu bola também para as duas campanhas suas para deputado, que ele fez sem dinheiro, no sacrifício, mas sempre lá, carregando a bandeira trabalhista. Com
diretório encabeçado por um cristão novo (é o seu Adi, recém filiado e que também
preside a Associação dos aposentados) o PDT decidiu em reunião, na semana
passada, indicar um pré-candidato a prefeito. E foi o que aconteceu. É o bancário
Renato Nogueira, que já foi vereador em sua cidade natal, Encruzilhada do Sul e
na última eleição se candidatou a vice-prefeito na chapa liderada pelo
petista José Carlos Copes. Atualmente, Nogueira vem atuando na agência do
Banrisul de Canguçú.
Neco está dando pulos. E com toda razão. E o problema
nem é o nome do escolhido, que pelo que se vê agrada os pedetistas,
que querem candidatura própria em 2016. Renato passa uma imagem de um cara sensato, gente boa e pelo que se sabe, estuda bastante, conhece bem política e o setor público. Mas o problema mesmo foi a escanteada a Neco.
Pesa muito nesta relação conflitante o processo da Justiça Eleitoral, que nas primeiras
instâncias condenou Neco à perda do mandato por ter “comprado um voto por R$
25,00". Para muitos companheiros Neco ainda perde o mandato e fica inelegível.
Cada partido tem suas desavenças e verdades, as quais somente quem toca o
barco sabe. Certas decisões criam rupturas irreversíveis, mas
precisam ser tomadas. Mas pelo que se vê de fora – e um partido político vive muito
da sua imagem – a condução específica deste processo desastrosa até aqui. A começar
que a discussão foi promovida cedo demais.
O PDT tinha muito mais tempo para isso.
Se Neco tem ou não condições de ser um
nome forte a prefeito, ou se a Justiça vai cassar seus direitos políticos é uma
coisa. Outra bem diferente são partidários e gente que direta ou indiretamente se beneficiou da sua representatividade o tratar como um leproso político,
desconhecendo a sua contribuição e não respeitando as suas
aspirações políticas – por mais inatingíveis que possam parecer.
Como era de se esperar, Neco reagiu forte. Está ferido,
mordido, se sentindo marginalizado. Ação e reação.
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BRUM: DIÁLOGO ATÉ O FIM
Foi num momento de extrema pressão, com nervos aflorados, com diversos interesses em jogo (muitos deles longe do bem comum), que o atual presidente da Assembleia legislativa, o peemedebista Edson Brum, tem dado exemplos diários de como devem agir as lideranças nestes casos. Em primeiro lugar, deve se esgotar todas as formas de comunicação entre as partes. Segundo: não se pode ter medo de desagradar a quem quer que seja em caso de descumprimento das normas. Terceiro: depois de se tomar uma medida extrema (como a de isolar um prédio público) tem que ter pulso firme para aguentar o rojão.
Edson Brum (PMDB) fez, nestes dois dias de tensão, aquilo que a maioria espera do guardião do parlamento. Ao reforçar a segurança da AL, garantindo assim o seu funcionamento, mostrou estar consciente da função.
Nesta quinta-feira, um dia após a aprovação do projeto da previdência complementar e de outras matérias que visam recuperar a longo prazo as finanças do Estado, Brum voltou a se reunir com os lideres dos sindicatos que se dizem defensores dos servidores. Fez novo acordo - como tinha já o feito na semana passada - para que os abusos sejam controlados. Se vai funcionar é outra história, mas que o peemedebista tentou, tentou. Ninguém pode lhe acusar de anti-democrático e truculento.
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HOMENAGEM LEGÍTIMA
Por proposição do vereador Marco Aurélio Pereira
(PTB), a Câmara de Vereadores outorgou, na última segunda-feira, o título de
Cidadão Camaquense Benemérito ao Médico Edison dos Santos Pacheco – o querido Dr.
Pacheco, ou o “Pachequinho”, como queiram.
Querido cidadão e médico de um bocado de famílias
de Camaquã, Pacheco muitas vezes tirou do bolso dinheiro para o paciente
comprar remédio. Também se enveredou para política, onde se elegeu
vice-prefeito de Marco Aurélio, na gestão 1982-1988, do antigo PDS.
COLUNA DO NELSON
O GRANDE HEROI
Nelson Egon Geiger
__________________________________________________________ Advogado _____
Parece
a história do Livro de Eli. Vira e meche e continua sendo o grande herói do PT.
Pelo menos ocupa todas as manchetes. Não sai da mídia televisiva. Nem da
radiofônica. Nem da impressa. Basta se falar em corrupção que envolva membros
do PT, lá está ele. Firme. Imbatível. Sediando todas as notícias.
Antes
arquitetou o “mensalão”, esquema de
corrupção em nível federal que inchou os cofres do PT e sua gente. Lá estava
ele, líder da quadrilha: José Dirceu. Ex
Ministro Chefe da Casa Civil, que ditava as maneiras de governar ao incauto ex
Presidente. Juntou na armação daquele esquema mais o ex Presidente da Câmara, João Paulo Cunha, o ex Presidente do
Partido, José Genoino, e o ex
Tesoureiro, Delúbio Soares.
Pois
é, quando “estourou” a negociata
porque denunciada pelo Deputado Federal Roberto
Jeferson, do PTB, José Dirceu caiu.
Caiu mas continuou apitando. Foi processado e até preso. Mas continuou montando
esquemas e orientando o partido e sua “troupe”
como proceder. Apareceu, então, o outro esquema. Já quando o governo era
chefiado pela atual Presidente, mas no mandato anterior: o “petrolão”. Outra vez, como escoadouro de parte das propinas distribuídas
pelas empreiteiras, sob nome de auditorias prestadas, estava ele, Dirceu.
Desde
a semana passada as notícias confirmam. Outra denúncia e com prisão decretada,
preventivamente, desde agosto último, o famigerado José Dirceu continua beneficiário. Desta vez, com mais outro ex
Tesoureiro do partido, João Vaccari
Neto. E, pasme-se, também um irmão, Luiz
Eduardo de Oliveira e Silva que é sócio do mesmo na JD Consultoria. A
consultoria dada para empreiteiras, ninguém sabe como foi. Mas a propina cobrada
das mesmas persistiu entre 2005 e 2014 (ZH, 16 de setembro, pág. 11). Quer
dizer, nem tinha terminado o “mensalão”, e
já estava montado o “petrolão”. E o
grande herói histórico do PT no meio dos dois esquemas. E dessa última vez, com
mais um irmão. Tudo em casa.
A
Operação LAVA-JATO da Polícia Federal subsidiou o Ministério Público Federal do
Paraná que efetuou nova denúncia complementar, aceita pelo Juiz do Processo.
Apontando que metade das propinas cobradas ia para agentes da Petrobrás e outra
metade para o PT. Nesse caso havendo parcela destinada para políticos
específicos. Entre os quais o ideólogo petista citado.
Essa
última notícia dá conta de que, além do “mafioso”
petista Dirceu e seu irmão, mais
outros 13 foram denunciados, incluindo outro sócio dele na JD Consultoria e um
ex-assessor do mesmo. Além de funcionários, Diretor da Petrobrás e empresários.
Uma verdadeira “quadrilha” de assalto
a cofre de empresa pública.
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MIRANTE
CONEXÃO RURAL 1 - Na
véspera de Dia Farroupilha, o programa será transmitido ao vivo, direto da
Cedro Casa e Construção, do amigo.
CONEXÃO RURAL 2 - Entre as presenças confirmadas as do
prefeito João Carlos, do presidente do Sindicato Rural, Jorge Jaeger, do
presidente do Núcleo de Cavalos Crioulos, Roberto Crespo e dos servidores da Emater
.
ARROZ - O Irga estará
junto, ao lado da Associação dos Arrozeiros de Camaquã, do Dia do Arroz, na
Expofeira de Camaquã. Será na sexta-feira (2/10).
NÃO PRECISA MAIS - E essa dos extintores extintos hein? Sem comentários. Mas
uma pergunta: quanto se lucrou com a obrigatoriedade do ABC?
IMPEACHMENT – Os mais antenados que acompanhaM de perto os
desdobramentos de Brasília garantem que Dilma Rousseff não começa 2016 na
Presidência.
CONVICTO - Leonardo da Costa está firme no propósito de ser
candidato a prefeito. O partido é o Solidariedade. Parte do seguinte princípio:
mesmo que seja muito difícil a possibilidade de se eleger, vai apresentar suas ideias
para uma cidade melhor.
FICARAM - O presidente do PP, Celso Bernardi veio a Camaquã e nem Paulão Souza, nem Zeca
Dorneles se filiaram ao partido do governo. Mas o boato foi forte. Terá sido
plantado no próprio PSDB?
INDEFINIÇÃO - O prazo está se esgotando e não há mudança no quadro
do PSB. Mas o grupo de Beto Grill está longe de desistir.
CAMPANHAS - E agora, sem dinheiro das empresas para
campanhas eleitoriais? A decisão do STF já vale para as municipais do ano que vem.
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