Aparentemente, a eleição estadual deste ano terá dois
polos: o governador Tarso Genro e a senadora Amélia Lemos. É só aparência. Há um
nome cuja tendência será somente a de crescer ao longo destes próximos meses e o
qual, se não chegar a um muito provável segundo turno, vai arranhar. José Ivo
Sartori (direita na foto), é ex-prefeito de dois mandatos da próspera Caxias do Sul, ex-deputado
federal, ex-estadual e ex-vereador. Ufa!
Sartori tende a desequilibrar porque seu prestígio, até
começar essa campanha, será limitado a um raio regional. Na medida em que sua
trajetória – principalmente a administrativa – começar a se popularizar pampa
afora, ele cresce. E caberá ao PMDB ser eficaz na tarefa de mostrar ao estado a
Caxias do Sul melhorada por Sartori. E
das gestões Sartori, da educação ao saneamento básico, terá muito o que mostrar.
A popularização já começou. Nesta terça-feira (25), o
pré-candidato esteve em Rio Pardo. Ao lado do presidente do PMDB estadual, o
deputado estadual Edson Brum, Sartori percorreu os estandes da Expoagro Afubra.
Brum, que neste período de comando do partido foi comedido em certos momentos, ousado
em outros, conseguiu chegar a um equilíbrio invejável de postura para lidar com
a complexidade. Vide o vai não vai de Pedro Simon.
Ao completar os seus 48 anos de fundação, esta semana, o PMDB chega
a mais uma eleição sempre com a polêmica em sua volta. Mas verdade tem de ser
dita: o PMDB nacional e o gaúcho são óleo e água, respectivamente.
E é esse PMDB gaúcho - que tenta
manter acesa a chama do velho MDB, que resiste ao esquema de jogo dos caciques
do Brasil Central e que é resiliente ao tempo e às suas mudanças - que sai às
ruas para mais uma batalha eleitoral. E que pode, em outubro, concluí-la como o
vencedor.
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Alex Soares
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