Advogado
Janeiro já está rumando para o
fim. Em fevereiro há promessa de muito mais calor e, conseqüentemente,
prolongamento de férias. Nas duas últimas semanas do próximo mês começam as
aulas nas diversas escolas. Nos quatro primeiros dias de março teremos o
carnaval. Instituição já falida, excetuando-se Rio de Janeiro, São Paulo e
algumas outras localidades, onde ainda existem bailes da espécie. Todavia, o
feriadão persiste.
De
sorte que, em princípio, a partir do quinto dia de março começa realmente o ano
brasileiro que terá duas ou três interrupções. A primeira a COPA DO MUNDO que
envolverá os meses de maio de junho. Nova paralisação. Inclusive já existe
previsão de horários diferenciados e suspensos para o funcionalismo público.
Imaginem se o Brasil, o que todos queremos, consiga vencer. Prorrogação de
festividades.
Bem,
na primeira quinzena de junho começam as convenções partidárias que escolherão
candidatos. Para Presidência, Governos Estaduais, Senado, Câmara Federal e
Assembléias Legislativas. Outra vez com interferência no andamento normal da
vida e trabalho brasileiros.
Não
será diferente no nosso mundo tupiniquim. Embora aqui não existam jogos, logo
ali em Porto Alegre
haverá partidas da COPA. Entretanto na parte político partidária, por certo
existirá agitação em nossa volta. Com candidatos de toda espécie. Até os
indecentes e antiéticos que descerão, de para quedas, para caçarem votos em
nosso meio. Amparados em promessas de oportunistas que não fazem outra coisa
senão se agarrarem em busca de cargos. Ainda que tenham de vender os próprios
companheiros. Pretensiosos que não merecem respeito. Camaquã tem condições de
ter candidato próprio para Deputado Estadual. No caso, o grande nome é do ex
Prefeito ERNESTO MOLON, cuja
trajetória demonstra aptidão e condições para tanto.
Considerando-se
que as batalhas nas eleições majoritárias, salvo ao Senado, poderão ter dois
turnos. Como o segundo será no dia 26 de outubro, o ano já estará rumando para
seu final. O que significa que, depurados todos esses episódios, vamos ter
tempo mesmo de trabalho entre 05 de março até segunda quinzena de maio. E de
fins de outubro até meados de dezembro. Um ano de menos de seis meses de tempo
livre para pensar e trabalhar. Sem interferências da preocupação com nossa
liderança mundial no futebol e com nosso futuro administrativo e democrático.
AFINAL
o Brasil é nosso: dos brasileiros e dos que o adotaram. Aqui vivemos e aqui
queremos o progresso. Geral e particular. E esse, em nível de Países ricos do
mundo, não sofre tantas interrupções como aqui. Lá tanto COPAS como eleições
atraem a atenção, mas, não interferem no andamento normal da vida social e
humana. Assim é na Alemanha, França, Inglaterra, Canadá, Austrália e até nos
Estados Unidos. Pois no Brasil é diferente. Por isso, talvez, ainda estamos
atrasados economicamente. Mas os outros invejam nosso espírito esportivo e
festeiro. Não é verdade?
Publicado também no Jornal A Tribuna de 24 de fevereiro de 2014
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