sexta-feira, 22 de novembro de 2013

No dia 15, exato aniversário da proclamação de nossa República, as penas impostas pelo STF aos quadrilheiros do “mensalão”, começaram a ser cumpridas. Com apresentação e encarceramento dos principais condenados: José Dirceu, ex Chefe da Casa Civil do 1º Governo Lula; José Genoino, Deputado Federal e Delúbio Soares. O penúltimo então Presidente do PT e o último seu Tesoureiro, todos na mesma época do Governo Lula. Além de Marcos Valério, este sem filiação partidária, mas agente daqueles na formação e arrecadação de dinheiro para formar a “caixinha” do famigerado episódio que enxovalha a democracia e a política brasileira.

 José Dirceu e José Genoino, no momento de suas apresentações para cumprimento da pena de prisão, afirmando que são presos políticos. Como presos políticos? Preso político é o injustiçado que se prende por idéias divergentes do Governo, como o faziam Fidel Castro, pela esquerda, e o Regime Militar Brasileiro, pela direita. Não quem comete “crime de colarinho branco”. Ademais arranhando o erário público. Os líderes petistas citados são delinqüentes comuns mesmo. Criminosos, não injustiçados. Injustiçada foi a nação que teve seu dinheiro de impostos danificado por essa gente. Descabida a alegação boba do Governador Tarso (ZH do dia 19) de que “os torturadores de Genoíno seguem livres” e ele preso sem provas. Primeiro daqueles o crime foi político. Embora eu concorde que devam ser punidos. Segundo o STF apurou provas, sim, contra Genoino e o resto do bando. Terceiro o crime do último foi comum, não se queira dizer que foi político. Um dia antes, 14, em Brasília prestada homenagem, com 37 anos de atraso, para o Ex Presidente João Goulart, que havia sido deposto pelos Militares e morreu no exílio em 1976. Jango, como era chamado, sim foi injustiçado político.

 Legitimamente eleito pelo voto do povo, que na época era direto. Assumiu o Poder pela renúncia do titular e foi derrubado do Poder pelos Militares em 1964. Exilado no Uruguai, nunca mais pode voltar ao País vivo. Somente retornou morto, para o enterro em São Borja, sob forte controle militar. A movimentação de seu esquife em Brasília, para onde foram levados seus restos exumados a fim de análise para a exata causa da morte, com honras de Chefe de Estado foi o reparo de uma grande injustiça anterior. Ainda, na mesma semana que passou, o Egrégio Tribunal Regional Eleitoral julgou o recurso interposto pelo Ministério Público e manteve a sentença prolatada pelo culto Juiz Eleitoral Dr. Luis Otávio Braga Schuch, confirmando a legítima diplomação do Prefeito João Carlos Machado e Vice Paulo Mecca, contra a qual se insurgiram aqueles que, em nível tupiniquim, têm dois pesos e duas medidas. Acham certo intervir sem credenciamento em atos locais de responsabilidade do Governo Federal.

 E acham errado legítimos atos administrativos do então Prefeito Ernesto Molon, na regulamentação das posses da Vila Getúlio Vargas e atendimento eficiente para a saúde dos mais necessitados. A fanfarrice por aí que em Camaquã aconteceria algo inusitado, murchou. O correto se manteve. E ainda o TRE ceifou parte da multa eleitoral imposta a Molon excluindo sua responsabilidade e de dois Secretários.

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