Por Alex Soares
E mesmo com tantas entonações, sotaques e expressões
distintas, nos entendemos muito bem. Definitivamente, a frieza não é o nosso
forte. Somos vibrantes, afáveis, fraternos.
Aliás, difícil que exista entre todos os povos
um que seja tão solidário e generoso. E isso está expresso no nosso rótulo. Nossa
índole é de sermos gentis, hospitaleiros. E ponto.
Mas também somos incansáveis pelejadores por
dias melhores – para nossas famílias, para nossas comunidades, para nossa Nação.
Pátria: acima e antes de tudo é o seu povo. É o
suor individual dos brasileiros, é o esforço coletivo de suas ações, são suas associações
de todos os portes, que convergem para uma única direção: um amanhã mais feliz.
Pátria Sagrada, de tantos credos e cores. De
templos e terreiros, que tem em
seu DNA um mundo de origens. Mas dos espanhóis aos italianos,
dos alemães aos africanos, dos índios aos portugueses, todos somos brasileiros.
O Brasil não é de ninguém, não é de um grupo, não é de um
lugar. O Brasil independente há 190 anos é do Interior, é das comunidades. É
feito por camaquenses, por gaúchos, paulistas
e cearenses.
A Pátria é do professor, do pedreiro, do médico, do colono.
Pátria é passado, é presente, é futuro. Pátria é razão, mas também é paixão, é
emoção. É orgulho.
E sem nem nos darmos conta, damos nossa contribuição diária
para edificação dessa, antes promissora, agora potente Nação. Assim como
fizeram os que vieram antes de nós. Exatamente como farão os que em nós se projetam.
Pátria: feita de símbolos, que tem em sua biografia ilustres
guardiões. Heróis políticos, esportistas, literários e especialistas das mais
diversas áreas.
Na ata nacional, porém, com ou sem glamour, todos os brasileiros
têm os seus nomes registrados. Porque Pátria é maior que tudo. É pública e eterna.
Joaquim Duque estrada foi definitivo, quando num dos trechos
do Hino, sentenciou: “Entre outras mil és tu Brasil, ó Pátria Amada”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário