sábado, 7 de setembro de 2013

De todos nós

Por Alex Soares

Brasil: tão imenso e tão familiar. De tantos extremos, mas de gente tão próxima, tão semelhante. Somos continentais e até falamos diferente.
E mesmo com tantas entonações, sotaques e expressões distintas, nos entendemos muito bem. Definitivamente, a frieza não é o nosso forte. Somos vibrantes, afáveis, fraternos.

Aliás, difícil que exista entre todos os povos um que seja tão solidário e generoso. E isso está expresso no nosso rótulo. Nossa índole é de sermos gentis, hospitaleiros. E ponto.  

Mas também somos incansáveis pelejadores por dias melhores – para nossas famílias, para nossas comunidades, para nossa Nação.

Pátria: acima e antes de tudo é o seu povo. É o suor individual dos brasileiros, é o esforço coletivo de suas ações, são suas associações de todos os portes, que convergem para uma única direção: um amanhã mais feliz.     

Pátria Sagrada, de tantos credos e cores. De templos e terreiros, que tem em seu DNA um mundo de origens. Mas dos espanhóis aos italianos, dos alemães aos africanos, dos índios aos portugueses, todos somos brasileiros.

O Brasil não é de ninguém, não é de um grupo, não é de um lugar. O Brasil independente há 190 anos é do Interior, é das comunidades. É feito por  camaquenses, por gaúchos, paulistas e cearenses.

A Pátria é do professor, do pedreiro, do médico, do colono. Pátria é passado, é presente, é futuro. Pátria é razão, mas também é paixão, é emoção. É orgulho.

E sem nem nos darmos conta, damos nossa contribuição diária para edificação dessa, antes promissora, agora potente Nação. Assim como fizeram os que vieram antes de nós. Exatamente como farão os que em nós se projetam.  

Pátria: feita de símbolos, que tem em sua biografia ilustres guardiões. Heróis políticos, esportistas, literários e especialistas das mais diversas áreas.
Na ata nacional, porém, com ou sem glamour, todos os brasileiros têm os seus nomes registrados. Porque Pátria é maior que tudo. É pública e eterna.            

Joaquim Duque estrada foi definitivo, quando num dos trechos do Hino, sentenciou: “Entre outras mil és tu Brasil, ó Pátria Amada”.

    


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